Ainda há muito receio quando o assunto é a recomendação de Psicoativos para pets, especialmente se o agente escolhido é um psicofármaco. Sim, porque Psicoativos não significam psicofármacos; há, por exemplo, os Feromônios e os Nutracêuticos que são Psicoativos e não são fármacos!
Parte deste problema advém de conceitos equivocados/ultrapassados tal como o que diz que os psicofármacos dopam ou transformam os indivíduos. Além disso, eventuais experiências ruins vivenciadas pelo próprio profissional, caso já tenha feito uso de algum psicofármaco que não tenha tido um bom desfecho, ou por parte de algum paciente que usou e teve efeitos colaterais, também reforçam esse receio.
Vale aqui destacar dois pontos:
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▶️ Quando psicofármacos são usados na dose, na frequência e no momento certo, os efeitos colaterais nos pets são mínimos
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▶️Quando psicofármacos são escolhidos corretamente, não há mudança de personalidade dos pets, tampouco dopagem ou dependência
Portanto, o caminho é o conhecimento aprofundado dos Psicoativos, transformando medo em preparo e recomendações corretas. Eu mesma, quando comecei, também tinha muitas dúvidas e receios, mas com estudo e vivência transformei-os em grandes aliados nos meus atendimentos comportamentais.
Texto e ilustração da Dra Dani Ramos. Se for compartilhar, não esqueça de creditar. Obrigada! ”