Tem tutor que fala muito, tem tutor que fala pouco, tem tutor que não fala nada. Há aquele tutor pessimista, mas tem o otimista também. Há tutores que demandam muito enquanto outros somem. Tem aqueles que questionam, criticam, duvidam, alguns prometem fazer tudo e nada fazem, assim como outros não prometem nada e nos surpreendem com todo o trabalho feito.
Não importa se você é vet comportamental, adestrador ou consultor comportamental, vet clínico. Em se tratando de pets e, especialmente se o foco é melhorar comportamentos problemáticos, inclusive na clínica, o tutor será sempre necessário. Cabe muito a nós, profissionais, fazer a comunicação acontecer de algum modo. Do contrário, só nós, sem eles, não teremos melhores comportamentos.
Cada profissional também tem sua personalidade, sua forma de abordar e se relacionar. Isso precisa ser considerado, claro, não dá pra ser ou agir muito diferente da nossa essência. Mas não olhar para o outro, não reconhecer a forma de aprender do outro, não ajustar a nossa emissão e recepção de informações, é furada.
Sempre é possível melhorar as nossas abordagens e comunicação com nossos clientes, os tutores de pet. Quer uma dica? Pare de esperar mudança oriunda dele, invista em você, tente enxergá-lo por outro ângulo, pratique novas abordagens, cuide do seu emocional. Tirá-lo da jogada ou “dar perdidos” não são opções.